Friday, December 15, 2006

Entrevista a Artur Guerra


Artur Guerra, natural de Barreiros, de 54 anos e sócio nº 673, é um dos principais impulsionadores do nosso núcleo de ciclo turismo e BTT, “Os Melgas”. Fomos ter com ele, de forma a conhecermos um pouco mais das suas actividades.

P. - Como e com que objectivos nasceram “Os Melgas”?
R. - O nosso objectivo era efectuar passeios de ciclo turismo ao fim de semana e por isso juntava-se um grupo no Café Pinhal para combinarmos os nossos passeios e a partir de ai é que surgiu a ideia de criar um grupo chamado “Os Melgas”.
P. - Quantos elementos fundaram o núcleo?
R. - No início éramos seis.
P. - Porque o curioso nome de “Os Melgas”?
R. - Esse nome surgiu durante uma brincadeira durante um dos nossos encontros em que alguém chamou melga a outro e logo ai se decidiu que esse seria o nome para a equipa.
P. - Porque a opção de criar um núcleo paralelamente de ciclo turismo e BTT, e não optar apenas por uma destas variantes?
R. - Optou-se pelas duas modalidades porque o núcleo foi crescendo e alguns dos novos elementos gostavam mais de BTT do que de ciclo turismo, e por isso começamos todos a praticar as duas modalidades.
P. - “Os Melgas” têm uma direcção própria. Qual é sua composição e as funções?
R. - A direcção é constituída por um presidente, um secretário e um tesoureiro, mas acima de tudo contamos com a ajuda de todos nas tarefas e nas decisões que se tomam relativamente à equipa, onde o presidente tem maior encargo em relação aos assuntos que envolvem as organizações ligadas à equipa. Quanto aos restantes é fácil deduzir as suas tarefas.
P. - Quantos elementos formam actualmente o núcleo?
R. - De momento somos vinte e cinco, mas esperamos ir crescendo.
P. - Que tipos de apoios tem e em que é que são utilizados?
R. - Temos vários patrocinadores e funcionamos em conjuntos com o INATEL Leiria. O numerário é utilizado para adquirir equipamentos para a equipa, para ajudar à nossa divulgação, para transporte das nossas bicicletas (atrelado) e ainda para ajudar nas despesas dos passeios organizados por nós, como por exemplo para os prémios de participação e para o reforço alimentar dos atletas.
P. - Já organizaram duas provas de BTT e uma de ciclo turismo, que balanço fazem?
R. - Foi bastante positivo devido ao número de participantes, pelo apoio que tivemos na organização dos passeios, no qual contamos com a ajuda de muita gente, como por exemplo o grupo de motards do Cascus Bar e ainda mais importante por não ter havido nenhuma queda com resultados mais graves e de tudo ter corrido conforme o esperado.
P. - Quais são as provas que no geral têm mais aderência, as de BTT ou de ciclo turismo?
R. - Definitivamente são as de ciclo turismo.
P. - Como e quando surgiu a vossa ligação ao nosso clube?
R. - A ligação surgiu quando houve a necessidade de organizar passeios nos quais pudessem existir apoios de várias partes que sem essa ligação, que aconteceu em 2002, não seria possível.
P. - A Direcção do CRC 22 de Junho/Amor está bastante satisfeita com a ligação ao vosso núcleo! Como é que achas que estão a correr as coisas?
R. - Está tudo a correr do melhor. Não se sentimos incomodados com ninguém e pensamos que da parte dos membros do clube se sentem como nós. Temos tentado respeitar os outros e temos sido respeitados e esperemos que assim continue.
P. - Destaca-nos dois dos que consideras terem sido os melhores passeios em que participaram e porquê?
R. - Um deles foi a subida à Serra da Estrela por causa do esforço que o passeio exigia, e o outro foi o nosso, porque tudo correu da melhor maneira possível.
P. - E qual foi o pior e porquê?
R. - O pior foi o de Ansião devido à falta de organização dos responsáveis do passeio que a certo ponto já nem sabiam qual o percurso que tinha sido escolhido para o passeio.
P. - Qual foi a prova mais distante em que participaram?
R. - A prova mais distante foi realizada em Castelo Branco.
P. - -Para além da vossa equipa, quais consideras serem as equipas de maior relevo aqui na zona?
R. - Duas delas são os "Trilhos do Liz", de Carvide e o "Bis TT" da Gandara dos Olivais, embora haja outras....
P. - Que material é realmente indispensável para a prática de BTT e Ciclo turismo?
R. - O indispensável é uma bicicleta, uns sapatos, equipamento de desporto, se possível umas luvas e claro um capacete.
P. - É caro a prática destas modalidades?
R. - São ambas um pouco dispendiosas pelos menos quando se adquire bicicleta e algum do equipamento mas no BTT é exigida mais manutenção à bicicleta, logo mais despesa.
P. - Achas que qualquer um pode praticar estas modalidades, ou que elas estão apenas ao alcance de pessoas com boa forma física?
R. - É dos 10 aos 100. E não há melhores nem piores, cada um anda ao seu ritmo.
P. - O Ciclo turismo e o BTT são desportos de verão, ou no Inverno também se praticam?
R. - O ciclo turismo é o único que só é praticado no verão, o BTT pode-se praticar todo o ano.
P. - Para as pessoas que não tem por hábito a prática de desportos com bicicletas, o que lhes dirias para as convencer a experimentar?
R. - Quem quiser vir tentar vai adorar o convívio, vai-se distrair dos problemas do dia à dia e ainda vai ganhar energia para o dia à dia devido à preparação física que ganha pelo exercício feito.
P. - Quais são os vossos projectos para o futuro?
R. - Gostaríamos de ser um equipa ainda mais numerosa e que entrassem algumas senhoras para a equipa.
P. - Que opinião tens do site do CRC 22 de Junho/Amor e da sua importância para divulgar o clube e os seus núcleos?
R. - O site está bem concebido e fácil de utilizar, quanto à divulgação é sempre bem vinda e nunca é de mais.

Data entrevista: 02/04/2005